Translate

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Participação Especial

   Estou muito feliz e honrada em contar a vocês que teremos no blog uma participação muito especial  da astróloga Regina com uma coluna sobre o método Huber.
  Maria Regina Martins de Assis é diplomada pela Escuela Huber (http://www.escuelahuber.org) localizada em Barcelona na Espanha, o método é uma fonte para o auto conhecimento por ser uma astrologia  psicológica.
    Confiram seu primeiro artigo -


 Astrologia - Crer ou não crer?

Esta não é a questão. Ao contrário de que muitos pensam, a Astrologia não é objeto de fé, de crença ou de um supersticioso acercamento. Ela não pode prever fatos concretos do futuro,  mo­mentos auspiciosos e propícios para um cliente determinado ou acontecimentos mundiais, ou ainda dar respostas prontas para as nossas indecisões, descobrir nosso destino e o que se deve fazer.


Também não é uma ciência exata, com suas leis, postulados, estatísticas e fórmulas matemáti­cas, ainda que tenha suas leis, seus postulados e que se sirva de cálculos matemáticos, já que nasceu da observação dos céus, junto com a astronomia. A astrologia não é, todavia, uma ciência exata como a astronomia porque seus objetivos são outros. Não se trata de ver, como na astronomia,  como os corpos celestes se comportam, mas de perceber a relação que existe entre o Macrocosmos (as Forças e Energias que regem e controlam o Universo manifestado) e o microcosmos (o homem). Dizendo de outro modo: “esta antiquíssima ciência relacionou as constelações e nosso sistema solar, atraiu a atenção sobre a natureza do zodíaco e informou à humanidade sobre as inter-relações bási­cas que regem e controlam os mundos fenomênicos e subjetivos”(1). Explicando melhor: a astrolo­gia trata das forças e energias que condicionam, regem e atuam através do espaço e sobre tudo o que neste se encontra, ou seja, trata das relações que existem entre os seres individuais e os plane­tas, o sistema solar, as constelações e os propósitos do Todo, aos quais o Cosmos se submete e ma­nifesta.
Talvez agora fique mais fácil responder à pergunta acima. Não se trata de crer ou não crer, mas de descobrir que não estamos sós no Universo, jogados ao acaso em um tempo-espaço do pla­neta Terra, de olhos vendados caminhando a esmo e beirando o precipício. Muito pelo contrário, há uma ordem cósmica que dirige a evolução do ser individual, do sistema solar como um todo, das galáxias e constelações, enfim, de todo o Universo. Cabe a nós, seres humanos, descobrirmos essa ordem cósmica e nos deixar guiar por ela, como já fizeram muitos povos da Antiguidade, muitas ve­zes considerados por nós incultos e pouco desenvolvidos, evidentemente de acordo com a nossa ideia moderna de desenvolvimento!
Está muito na moda revisitarmos os maias, com seus calendários que dividiam o tempo em ci­clos. Também para os antigos chineses, egípcios, persas, gregos, romanos, celtas e tantos outros, o mundo manifestado (físico) era cheio de vida e de significado e  percebiam a estreita relação entre os ciclos naturais das estações, o movimento dos astros nos céus, o surgir de determinadas constela­ções no leste ao amanhecer e os acontecimentos que se desenrolavam no seu país, nos sentimentos e mentes de seus habitantes. Esses sábios antigos conheciam que tudo obedecia à Lei de Evolução, tudo observavam e tudo registravam nas pedras, nos monumentos, nos pergaminhos, nos corações. Apenas os sábios e iniciados detinham esse Conhecimento Interno, as leis eternas e transcendente que regem o Universo, expressas tanto pela astrologia, como pela alquimia e pela psicologia místi­ca.
Infelizmente, nossa sociedade racional, tecnológica e materialista perdeu de vista este Conhe­cimento Interno, enquanto se ocupava da observação dos fenômenos naturais. Os antigos conheci­mentos da astrologia evoluíram para a  astronomia, a alquimia, para a química, a psicologia mística, para a moderna psicologia. Mas, exatamente por ter evoluído na observação da realidade física,  agora a humanidade como um todo está pronta para resgatar, sem superstições, mas cientificamente,  os antigos conhecimentos da astrologia, da alquimia e da psicologia mística, que se mesclam, se in­terpenetram e se completam.
Da mesma maneira a astrologia considera o ser humano de uma forma global: tanto quando o vê como uma psique humana em vias de desenvolvimento, estreitamente relacionada com o entorno e com o Todo Cósmico, como quando o percebe como uma entidade espiritual (individualidade)  que , de forma livre e consciente, pode estabelecer uma relação entre esses dois planos, o mundo e o Todo. Assim, no campo pessoal, individual, a manifestação de uma determinada personalidade num determinado espaço-tempo, ela revela os desafios a serem vencidos, o modo de atuação, as conquis­tas já sedimentadas, a tarefa no mundo, as metas internas a serem alcançadas, os ciclos de desenvolvimento, os fluxos e refluxos da energia, os condicionamentos familiares e educacionais, os aspectos guardados no mais profundo da psique que condicionam o comportamento atual, os processos internos que se manifestam como acontecimentos externos.  É a procura do “Conhece-te a ti mesmo” no nível pessoal.
Por outro lado, o astrologia deve ser vista também como ferramenta de ajuda para encontrar o caminho  do crescimento espiritual, da certeza de pertencer a um Todo maior,  do retorno à Casa do Pai,  da resposta à eterna pergunta “quem sou eu?”. É levantar a ponta do véu e vislumbrar que o “Conhece-te a ti mesmo” se completa com o “E conhecerás o Universo”.

Bilbliografia:
·        A Astrologia Esotérica – Mestre Tibetano Djwal Khul (1)
·        O Caibalion
·        Transformaciones – La astrología como camino espiritual – Bruno e Louise Huber

c d c dc d c d
Maria Regina Martins de Assis 
Primeiro Artigo sobre Astrologia

Nenhum comentário:

Postar um comentário